Dirigentes das holdings privadas de saneamento debateram a e ciência da gestação e as perspectivas para o setor durante o 7o ENA

O painel de encerramento do 7º ENA foi uma iniciativa inédita, ao reunir presidentes de grandes companhias do setor privado.

 

Alexandre Anaia Pereira deu importante contribuição ao debate, ao lembrar a importância da aplicação de indicadores-chave de desempenho (conhecidos como KPIs), na Veolia. “São métricas essenciais para avaliar o processo de gestão”, afirmou. Ele também ressaltou os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, citando que graças a esse esforço a companhia “já possui mais de duas mil patentes para tratamento de água e efuentes”.

 

 

Alexandre Lopes, da Aviva Ambiental, se mostrou de pleno acordo com a visão de que é o “cliente quem de fato proporciona a credibilidade para os nossos serviços”. Acrescentou, ainda, que a e ciência operacional também pode ser lida como o uso inteligente de modelos inovadores voltados para a redução de consumo de energia elétrica e de produtos químicos, por exemplo.

 

 

Claudio Bechara Abduche afirmou que é exatamente a e ciência que faz com que a população atendida pela empresa Águas do Brasil “seja uma grande defensora dos serviços da companhia”. Para ele, o principal desafio do CEO é imbuir os colaboradores desse compromisso com a e ciência.

 

 

Federico Lagreca deu destaque ao fato de que a Suez Brasil se dedica muito às pesquisas, inovação e atenção às tecnologias, “como fatores fundamentais para garantir a e ciência nos serviços”. Em todo o mundo, a empresa busca o “estado da arte” em tecnologia.

 

 

 

Gustavo Guimarães falou que a Iguá Saneamento considera como fator importante para a e ciência operacional que “todos os profissionais da empresa tenham conhecimento das regras do jogo”. Isso implica em “ter plena ciência e entendimento de quais são as dinâmicas próprias de cada contrato em andamento.”

 

 

Hamilton Amadeo destacou também a necessidade de ouvir o usuário, a sociedade, os stakeholders. Ele ressaltou a capacidade de a Aegea trabalhar com sucesso, inclusive diante de mudanças de parâmetros que podem surgir ao longo dos contratos.

 

 

 

 

Paulo Roberto de Oliveira lembrou os cuidados do grupo GS Inima Brasil com a preservação dos recursos hídricos como fator de e ciência. “Nós temos que dar importância não apenas às metas financeiras, mas principalmente às metas de qualidade.”

 

 

Teresa Vernaglia, presidente da BRK Ambiental, afirmou que em sua companhia a e ciência se reflete essencialmente no compromisso com o cliente final. “Para isso, é preciso dedicar muito esforço interno no sentido de consolidar o foco no cliente, para que a organização solidifique a cultura interna necessária para executar tal prática”, explicou.

 

 

Mediação: O bate-papo foi moderado por Diogo Mac Cord, sócio-diretor da KPMG, que ao final elogiou o fato de os líderes das empresas privadas da área de saneamento tratarem a e ciência com seriedade e com foco na população. “Esse é um saldo importante, e o ENA trouxe esse debate em um momento muito oportuno.”