Minas Gerais precisa investir R$ 50 bilhões em infraestrutura de água e esgoto em 12 anos (2022 a 2033) para universalizar esses serviços no estado, de acordo com o marco legal do saneamento. O investimento anual previsto (R$ 4,2 bilhões), a partir de 2022, é cinco vezes maior que os R$ 866 milhões investidos em 2020 no estado.
Com base no Plano Estadual de Saneamento Básico, os números foram apresentados hoje (22.05), pelo governo mineiro, em parceria com a ABCON SINDCON, no primeiro dia do Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, em Belo Horizonte.
Participaram do anúncio:
- A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Marília Melo;
- O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio;
- Presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Guilherme Augusto Duarte de Faria;
- e a ABCON SINDCON, responsável pelo levantamento e parceira na iniciativa, representada pelo diretor executivo Percy Soares Neto.
As metas de universalização do marco legal (Lei 14.026/20) indicam que até 2033 o abastecimento de água chegue a 99% e o serviço de coleta e tratamento de esgoto atinja 90% da população.
Na projeção até 2041, para a completa universalização, o investimento chega a R$ 70 bilhões. Desse total, R$ 62,3 bilhões são investimentos da construção civil, com alta geração de empregos. Já no primeiro ano de investimentos, quase 7 mil postos de trabalhos adicionais seriam criados. Além da construção civil, o esforço de investimento envolve os setores de máquinas e equipamentos mecânicos e elétricos (R$ 5,7 bilhões) e serviços (R$ 2 bilhões).
Considerados apenas os impactos na cadeia ─ em setores como os de cimento, borracha, plásticos, resinas e minerais não-metálicos ─ o montante supera o R$ 1 bilhão de investimento até 2033.
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