Sete cidades com presença de operações geridas pela iniciativa privada estão entre as melhores em saneamento básico, segundo ranking da ABES, que promove na próxima segunda-feira (05.02) evento de reconhecimento aos esforços desses municípios
Quatorze municípios receberão na próxima segunda-feira, 05.02, um reconhecimento da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) por terem atingido o grupo de melhor performance no ranking sobre universalização do saneamento que a entidade lançou em outubro do ano passado.
A premiação acontecerá durante o Simpósio Ranking ABES da Universalização do Saneamento, das 14h às 18h, no auditório do CRQ (Conselho Regional de Química), em São Paulo. Para compor o ranking, foram pesquisados 231 municípios, todos eles com mais de 100 mil habitantes. O levantamento avalia a situação do saneamento em relação à universalização no Brasil, por meio de indicadores de abastecimento de água, tratamento de esgoto, coleta e destinação de resíduos sólidos.
Entre os 14 municípios do grupo “Rumo à universalização”, sete contam com parcerias da iniciativa privada no saneamento: Niterói, no Rio de Janeiro, e as cidades paulistas de Araçatuba, Limeira, Votorantim, Jundiaí, Piracicaba e São José dos Campos. As demais cidades a serem homenageadas são: Araraquara, Birigui, Curitiba, Franca, Maringá, Santos e Taubaté.
O estudo da ABES revela que a grande maioria dos municípios está longe de atingir a universalização dos serviços de saneamento básico. Do total de cidades incluídas no levantamento, 176 (76%) ainda se encontra no que a pesquisa chamou de “primeiros passos para a universalização”. Outras 41 foram classificadas como tendo um “compromisso pela universalização”. Segundo os números do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), apenas 42,67% do esgoto gerado é tratado.
Apesar de atender apenas 6% do mercado (322 municípios), a iniciativa privada já é responsável por 20% do investimento anual em saneamento no país. Os investimentos comprometidos pelas concessões privadas no setor somam R$ 34,8 bilhões, dos quais R$ 12,7 bilhões devem ser aplicados até 2020.