Iniciativa da ABCON e SINDCON, com uma rede de apoiadores, #SOMOSMAISSANEAMENTO foi a campanha desenvolvida para o 8º Fórum Mundial da Água, em prol do avanço do setor e dos benefícios que a expansão dos serviços de água e esgoto proporciona à população.

A campanha se firma como uma oportunidade de a iniciativa privada envolvida com o setor reafirmar seu compromisso com o direito humano ao saneamento reconhecido pela ONU desde 2010. Uma das principais mensagens difundidas pela campanha é a de que todos têm direito à água segura e ao esgotamento sanitário adequado, bem como todos têm o dever de defender e preservar a água para a geração atual e para as futuras gerações.

As concessionárias privadas de água e esgoto estão na ponta dessa garantia do direito ao saneamento. Como prestadoras de serviços, elas são referências para sabermos se o referido direito está sendo garantido – ou não – entre a população.

Os números colhidos pelas entidades nas cinco edições do Panorama da Participação Privada no Saneamento indicam que estamos conseguindo fazer valer o acesso à água e esgotamento sanitário nos contratos  estabelecidos com o  segmento. Em 322 municípios, a maior parte deles de pequeno porte, as empresas privadas têm realizado um trabalho sólido em favor da universalização do saneamento, atuando em parceria, harmonia e em complementaridade ao setor público.

Ocorre que nosso potencial – seja no formato de concessão, PPP ou sob outros modelos – é muito maior do que os 6% de participação que a iniciativa privada possui hoje no setor. Podemos contribuir com muito mais recursos financeiros e profissionais.

Essa cooperação entre os setores público e privado é fundamental para que o Brasil ofereça um saneamento digno à sua população. Por isso, o segmento privado, representado pela ABCON, tem participado ativamente da discussão sobre a reforma do marco legal do saneamento, cuja coordenação ficou a cargo do Ministério das Cidades e da Casa Civil da Presidência da República.

A expectativa é que medidas de ajuste sejam adotadas para permitir que nossa  presença no setor seja ampliada, de forma que possamos, de fato, alcançar melhor padrão desses serviços, tão deficitários no Brasil.

Santiago Crespo, presidente da ABCON

Alexandre Lopes, presidente do SINDCON