Mais de 60% dos estudos mostram que existe correlação positiva entre a inclusão de fatores ESG e o desempenho financeiro das empresas

A adoção de práticas de ESG (ou ASG, como também é conhecida no Brasil) é ainda tímida no país se compararmos com outros, principalmente os europeus. Mas não há dúvida de que a prevalência dessas práticas entre os gestores de recursos das empresas vai atender a uma demanda que crescerá nos próximos anos. É imperativo se antecipar na busca de alternativas que beneficiem não somente o cliente, mas sociedade como um todo.

Segundo a Pesquisa Sustentabilidade19, publicada pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em 2018, naquele ano as organizações já consideraram o potencial impacto de questões ESG em seu processo de investimento. No entanto, somente uma pequena parte contava com uma área específica (11%), ou com funcionários diretamente envolvidos (18%), ou então adotava um comitê específico (5%) para avaliar investimentos.

A preocupação do mercado com os investimentos ESG está aumentando e, a cada ano, um ponto de inflexão se torna cada vez mais forte: para atrair investimentos, principalmente internacionais, será necessário algum nível de engajamento com as questões ESG.