aQuamec, Aquarum e Bioproj realizam projetos inovadores em todo o país

Estar em contato com as inovações que surgem mundialmente na área de tratamento de água e esgoto é uma necessidade entre os fornecedores de tecnologia dedicadas ao setor de saneamento. Aquarum, aQuamec e Bioproj são algumas dessas empresas que já realizam projetos avançados com as concessionárias privadas.

Presidente da Aquarum, o engenheiro Francisco José Vela, também Doutor em Engenharia Sanitária pela Universidade Estadual de São Paulo (USP), cita várias oportunidades e novidades que já estão à disposição do mercado brasileiro, como as instalações de ETEs com membranas de ultrafiltração para reúso de água e esgoto e os sistemas de mídia ativa para formação do biofilme, que reduzem significativamente o tamanho das instalações das estações de tratamento.

Com as concessionárias privadas, Vela destaca o projeto da ETA da Samar, em Araçatuba, que prevê um sistema de medição on-line de coliformes fecais, além de outros projetos de ponta na coleta, tratamento e afastamento de efluentes no Mato Grosso, Espírito Santo e Alagoas.

“Estamos sempre buscando tecnologia em outros países, em feiras internacionais”, conta o Diretor da Aquarum, que esteve em setembro passado na WEFTEC, em Chicago, nos Estados Unidos .

Ele relata entre as tecnologias que estão vindo para o Brasil, os filtros de discos rotativos feitos em material plástico, estruturados em aço inoxidável, que promovem a separação dos sólidos em suspensão remanescente dos tratamentos biológicos ou físico-químicos.

Vela acredita que, com o novo marco legal, as concessionárias voltem a investir com mais intensidade. “Há metas a serem cumpridas e elas exigem investimento”, afirma.

O CEO da Bioproj, Moacir Araujo, compartilha dessa opinião. “Com a aprovação do novo marco regulatório para o saneamento, abre-se uma nova janela de oportunidades para as empresas de tecnologia do setor. Torna-se indispensável a melhoria quantitativa e qualitativa na eficiência operacional das concessionárias, bem como o investimento em novos sistemas e tecnologias que garantam este ganho”, avalia ele.

Moacir identifica que já existem decisões de novos investimentos em estações de tratamento de esgoto para atestar essa tendência. “No modelo atual, direciona-se a escolha da tecnologia ou sistema dando prioridade para aquela que possuir menor custo de investimento inicial (CAPEX). Contudo, na maioria dos casos, esta tecnologia escolhida é ultrapassada e traz embarcada com ela um custo operacional muito elevado, tal como alto consumo de energia, alta geração de lodo, problemas de maus-odores, além de necessitar de uma grande área para sua implementação. Assim, em uma análise de médio e longo prazo, esta tecnologia que aparentemente é mais atrativa do ponto de vista de CAPEX, é desastrosa do ponto de vista da sustentabilidade da operação (OPEX)”, explica.

O CEO da Bioproj apresenta como exemplo de investimento a tecnologia de Biorreatores Combinados (BRC) com biomassa imobilizada. “A curva de benefício financeiro se torna mais vantajosa que a tecnologia tradicional em menos de quatro anos de operação”, completa.

A aQuamec aposta em soluções como as estações compactas para tratamento de água e efluentes. Recentemente, a empresa forneceu uma solução para o abastecimento de água durante a alta temporada, em uma cidade litorânea. O número excessivo de pessoas impactaria em falta de água para a população local, como também para os turistas. De fácil instalação e operação, o sistema garantiu o abastecimento.

Possui uma capacidade de filtração de 50 litros por segundo. Além disso, por utilizar membranas e grande automação, não necessita de uma grande quantidade de operadores.

A aQuamec também dispõe de uma linha completa de soluções e equipamentos para todas as etapas do tratamento de água, efluentes municipais e industriais e reúso. Projetos da empresa já foram adotados por concessão privada no Paraná.