A água é o recurso mais importante para a sobrevivência humana. No Brasil, há uma preocupação cada vez maior com a disponibilidade e qualidade da água. E não é para menos, muitas regiões do país enfrentam neste exato momento problemas em garantir os chamados “recursos hídricos” para a sua população.

O SINDCON é um ator importante neste cenário. As mais de cinco mil pessoas que trabalham nas empresas ligadas ao Sindicato estão envolvidas diretamente com a busca de soluções, não apenas para a questão do tratamento e abastecimento de água, mas também da coleta e tratamento de esgoto – uma condição essencial para garantir saúde e bem-estar ao brasileiro e a conservação ambiental.

Vamos conhecer mais de perto esse trabalho de todos aqueles que pertencem ao SINDCON.

 

Por dentro do SINDCON

SINDCON: Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto.

Como surgiu essa entidade, que hoje reúne 112 empresas e milhares de colaboradores em seus quadros? Lá vai um pouquinho de história:

Em 2001, foi concretizada a congregação de todas as empresas concessionárias privadas que atuavam em serviços públicos de água e esgoto no Brasil, a partir de um Sindicato Patronal.

Desde a sua fundação, o SINDCON tem atuado para tornar o profissional de suas empresas mais capacitado e apto a contribuir para a evolução do saneamento no país.

E isso tem sido feito a partir de diversas iniciativas: cursos, divulgação de pesquisas, incentivo à cooperação entre os associados, realização de eventos próprios, como o ENA – Encontro Nacional das Águas, participação ou apoio a outros eventos técnicos e, mais recentemente, o reconhecimento às boas ideias, com o Prêmio Sustentabilidade

“O SINDCON é uma entidade relativamente jovem, que nasceu a partir da necessidade de termos um braço técnico da ABCON, que é a associação que representa as empresas privadas de saneamento no âmbito institucional, junto ao governo e outras esferas”, explica o presidente do Conselho Diretor do SINDCON, Paulo Eduardo Raposo.

“Desde o início nos identificamos com a tarefa de garantir a evolução do profissional que faz parte do universo privado no saneamento. É nossa missão promover essa qualificação e, dessa forma, favorecer a preservação da saúde pública e a proteção do meio ambiente”, completa.

O SINDCON faz parte de uma das áreas mais promissoras da economia brasileira. Há muitas oportunidades para quem deseja atuar neste setor. O jovem tecnólogo Rafael Rizzo, da Águas de Mineiros, concessionária atuante no município de Mineiros do Tietê (SP), é um exemplo de quem está atento a essa possibilidade de evolução profissional. Ele esteve em agosto no 5º ENA, em São Paulo, e gostou muito da interação e promoção de conhecimento proporcionadas pelo evento, que o SINDCON promove a cada dois anos.

“O saneamento é uma área com enorme potencial para crescer, então é importante para quem atua no setor estar sempre atualizado para crescer junto. Se podemos contar com um evento do porte do ENA para termos acesso aos grandes debates do saneamento, isso é excelente”, opina Rafael.

Luís Afonso Bazzo, diretor administrativo- financeiro da regional da CAB ambiental em Mato Grosso, concorda com Rafael. Mesmo atuando longe da sede do SINDCON, ele procura estar sempre em contato com o Sindicato. “Converso muito com a área técnica e noto que o SINDCON tem hoje uma preocupação muito grande em disseminar conhecimento, alinhar processos e promover o aprendizado entre os associados. Nosso segmento é novo, e ainda estamos dialogando entre nós para entender melhor como poderemos ser mais efetivos para a evolução do saneamento. Portanto, ter o SINDCON para estimular esse diálogo é fundamental”, explica Afonso.

Em 2014, além do ENA, o SINDCON realizou muitas outras iniciativas dedicadas aos seus associados. E, para 2015, diversas outras ações estão previstas.

Giuliano Dragone comenta: “do ponto de vista das empresas, é evidente que contar com recursos humanos de ponta nos traz um diferencial para podermos ter o desempenho necessário diante dos desafios do setor, que são muitos. A iniciativa privada tem a obrigação de ter uma excelente gestão e ser inovadora. E isso só é possível com a contínua qualificação de seus profissionais.”