Preparem-se, pois nosso cardápio é extenso.
Quase 600 inscritos, entre colaboradores de concessionárias, diretores, associados e também acadêmicos, profissionais liberais, de companhias estaduais e municipais de saneamento, bancos, autarquias – todos muito interessados no tema da água e do esgotamento sanitário no Brasil. Dois dias de intensas discussões entre sessões plenárias, salas temáticas com a presença de palestrantes ilustres e com visões diversificadas sobre temas, projetos e soluções, mas comungando do mesmo ideal: o saneamento básico do Brasil precisa sair da posição pequena que ocupa perante o mundo.
Em um brevíssimo sumário, este foi o 6º ENA – Encontro Nacional das Alexandre Lopes, presidente do SINDCON Águas, promovido pelo SINDCON em parceria com a ABCON durante os dias 12 e 13 de abril em São Paulo.
A abertura dos trabalhos, feita no instigante discurso do presidente do SINDCON, Alexandre Lopes, ressaltou a experiência bem sucedida de trazer ao 6º ENA profissionais e acadêmicos que não atuam diretamente com a entidade; o reconhecimento do evento, ao firmar a parceria com a POLLUTEC e a constatação de que o saneamento, aos poucos, se despede da incômoda posição de área renegada na infraestrutura para uma situação mais privilegiada, pelo menos no que se refere ao entendimento de que não podemos mais suportar a escassez de investimentos no setor.
Paulo Roberto, presidente da ABCON, no discurso de abertura: Somente a cooperação entre os diferentes agentes capacitados para prover esses serviços é que possibilitará trilharmos o caminho mais eficaz para alcançar bons resultados no saneamento.
Segundo o presidente da ABCON, Paulo Roberto de Oliveira, ainda na abertura do Encontro, a iniciativa privada alcançou, em pouco mais de duas décadas de atuação, a maturidade necessária para ser considerada imprescindível ao desenvolvimento e expansão dos serviços públicos de água e esgoto no país. “Assim, este Encontro Nacional das Águas representa uma oportunidade inestimável de diálogo com nossos interlocutores. A iniciativa privada que atua no saneamento não se sente fragilizada com os rumos políticos, e muito menos intimidada de cumprir sua vocação empreendedora. Ao contrário, temos a convicção que, independente de governos, nossa missão será sempre emblemática para o desenvolvimento do país”, afirmou durante seu discurso.
Roberto Muniz, presidente executivo da ABCON: o Brasil precisa de 300 mil km de tubos para universalizar o saneamento.
Na opinião do presidente executivo da ABCON, Roberto Muniz, que participou da plenária de abertura, o tema do evento – “Cidades Saneadas: Uma realidade ao alcance do Brasil” – revelou ter sido uma escolha acertada. “O ENA foi uma oportunidade para todos encararem a realidade de que o Brasil precisa de 300 mil quilômetros de tubos para universalizar o saneamento e que, sem a participação da iniciativa privada, isso será impossível. Precisamos divulgar cada vez mais essa realidade”, acrescentou Roberto.
Confira nas próximas páginas como o 6º ENA levantou nossas propostas de avanço para o saneamento, e quais foram as qualificações oferecidas no evento.