14 milhões de casos de afastamento por diarreia ou vômito

R$ 872 milhões de custos com horas não trabalhadas

As pessoas ficam, em média, 3,32 dias afastadas de suas atividades

Em 2013, o país teve mais de 14 milhões de casos de afastamento por diarreia ou vômito; naquele mesmo ano, houve 391 mil Internações por conta de doenças gastrointestinais infecciosas.

A cada afastamento, as pessoas ficaram longe de suas atividades por 3,32 dias em média. Isso significa que essas doenças causaram 49,8 milhões de dias de afastamento ao longo de um ano.

Em 2015, o custo com horas não trabalhadas alcançou R$ 872 milhões. Para 2035, espera-se um custo com horas não trabalhadas de R$ 730 milhões. Isso equivale a uma economia de R$ 142 milhões no ano de 2035 em relação ao estimado para 2015.

Em vinte anos (2015 a 2035), considerando o avanço gradativo do saneamento, o valor presente da economia com saúde, seja pelos afastamentos do trabalho, seja pelas despesas com internação no SUS, deve alcançar R$ 7,239 bilhões no país.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, morrem, no Brasil, 15 mil pessoas por ano em decorrência de doenças relacionadas à falta de saneamento. Em 20 anos, o atraso pode custar a vida de mais de 250 mil brasileiros.

A situação precária do saneamento também se reflete na longevidade da população. A esperança de vida no Brasil, de 74,4 anos em 2015, era menor que a média da América Latina (74,9 anos). Em relação aos países mais próximos, o Brasil ficou atrás do Uruguai (77 anos), da Argentina (76,2 anos) e do Chile (81,5 anos).