Lançamento do Panorama 2019 em Brasília reúne formadores de opinião e reforça o debate sobre a necessidade de avançar e garantir água e esgoto tratados a toda a população

Cem milhões de brasileiros sem tratamento de esgoto. 35 milhões sem água tratada. Mais de 40% do esgoto produzido lançado sem qualquer tipo de tratamento nos mananciais. Índices de perdas que chegam a 70% em algumas empresas estaduais. 255 mil pessoas que provavelmente morrerão nos próximos 15 anos em decorrência de doenças provocadas por veiculação hídrica.

Esses números e informações podem não ser novidade para quem trabalha com saneamento básico. Mas muitas vezes são desconhecidos e causam espanto na maioria das pessoas. Até mesmo políticos e gestores públicos costumam se impressionar ao saber que o Brasil está no 105º lugar do ranking mundial do saneamento, e que a situação só piora a cada ano, com a ausência de investimentos.

Foi com este pano de fundo que o SINDCON e a ABCON lançaram, no dia 24 de abril, em Brasília, a sexta edição do Panorama da Participação Privada no Saneamento.

O anuário reúne, em 92 páginas, diversos dados inéditos e atualizados sobre as operações das concessionárias privadas de saneamento, comparativos de performance e análises do cenário do setor, que aguarda mudanças em breve em seu marco legal.

Pela primeira vez o Panorama traz um estudo com indicadores por estado, que retratam a realidade do saneamento em todas as regiões do país. A publicação analisa a situação econômico-financeira dos operadores, investimentos por ligação de água e esgoto e os índices de cobertura dos serviços. E, como sempre, o Panorama também compila números gerais sobre o desempenho do segmento privado no saneamento.

Autoridades e convidados prestigiaram o lançamento em Brasília. Acompanhe as fotos a seguir:

Participação do presidente do SINDCON, Alexandre Lopes, na mesa de debates

 

Autoridades receberam o novo Panorama em primeira mão

 

Participantes, convidados e integrantes da ABCON-SINDCON se confraternizam durante o lançamento

 

Giuliano Dragone (SINDCON), Marilene Ramos (consultora), Ana Lia de Castro (ABCON) e deputado Ricardo Barros