As pessoas que trabalham nas concessionárias de saneamento já partem com uma vantagem no atual quadro do mercado brasileiro. Trata-se de um setor que tem enorme potencial de crescimento e isso significa, sob o ponto de vista de quem já tem emprego na área, mais possibilidades de desenvolvimento de carreira.
Para chegar a essa conclusão, basta uma rápida passada de olhos pelos números da participação das empresas privadas no setor de saneamento nacional. Hoje, são 300 municípios que já contam com o segmento privado. Isso quer dizer que ainda existe muito espaço para crescer, pois essas cidades juntas são pouco mais de 5% do total de municípios brasileiros.
Além disso, a Portaria que aprovou o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), prevê R$ 304 bilhões para que o Brasil alcance a universalização dos serviços de abastecimento da água e esgotamento sanitário até 2033. E, para tanto, será preciso acelerar os investimentos para mais de R$ 15 bilhões/ano, contra os R$ 7,6 bilhões investidos em média nos últimos 10 anos.
Um desafio e tanto. “Sem uma crescente participação da iniciativa privada, esse objetivo será impossível de ser alcançado”, confirma o economista Eduardo Giannetti da Fonseca, que participou recentemente do 5° ENA – Encontro Nacional das Águas.
Giannetti tem razão. Atualmente, uma população de cerca de 27 milhões é beneficiada pelo trabalho da iniciativa privada, por meio de diferentes formas de participação nos municípios. Mas o Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes.
Sendo assim, é claro que a nossa participação tende a crescer. “O setor privado tem uma enorme reponsabilidade pela frente”, diz o economista. E diz a verdade. Mas para quem já trabalha no segmento e acredita no poder da cooperação, isso é motivo de orgulho.
Os números do setor mostram: daqui para frente seremos ainda mais importantes para melhorar a vida das pessoas no Brasil.
Os 5 mitos…
• As empresas privadas não têm interesse em atuar em pequenos municípios
• Os modelos de parcerias não passam de privatização do setor
• As empresas privadas ameaçam os níveis dos empregos do setor
• As empresas privadas não atendem à população de baixa renda
• As empresas privadas cobram tarifas altas, pois só visam lucros E as 5 realidades
• Mais de 70% dos 300 municípios atendidos têm população abaixo de 50 mil habitantes
• Não há nenhum caso de empresa pública que tenha a totalidade de seus ativos vendidos para a iniciativa privada
• As parcerias para aumentos das coberturas dos serviços impactam positivamente na geração de empregos
• Compromissos monitorados por entes reguladores asseguram o cumprimento de metas firmadas em contratos
• As tarifas médias praticadas pelos operadores públicos estaduais e operadores privados são muito semelhantes
E as 5 realidades
• Mais de 70% dos 300 municípios atendidos têm população abaixo de 50 mil habitantes
• Não há nenhum caso de empresa pública que tenha a totalidade de seus ativos vendidos para a iniciativa privada
• As parcerias para aumentos das coberturas dos serviços impactam positivamente na geração de empregos
• Compromissos monitorados por entes reguladores asseguram o cumprimento de metas firmadas em contratos
• As tarifas médias praticadas pelos operadores públicos estaduais e operadores privados são muito semelhantes