Elizabeth Maia, superintendente de RH do Grupo Águas do Brasil

A diversidade de funções já é uma realidade no saneamento. Agora, o segmento privado que atua nessa área se esforça para garantir também a inclusão laboral e o respeito a outras diversidades, como as de gênero e a racial

Hoje, não apenas profissionais da saúde e engenheiros estão entre os que atuam no setor, mas também advogados, assistentes sociais e diversos outros especialistas ligados a diferentes áreas de conhecimento.

Toda essa diversidade impõe desafios às concessionárias privadas. Questões como a inclusão laboral, a multifuncionalidade e o respeito às diferenças no ambiente de trabalho são hoje muito atuais, e podem ser vistas em diversas iniciativas das empresas que atuam em nosso segmento.

Boas práticas de recursos humanos são a base desse processo. Elizabeth Maia, superintendente de RH do Grupo Águas do Brasil, conta que em sua companhia a contratação das equipes operacionais ocorre via monitoramento do mercado e mapeamento de possíveis candidatos em bancos de recrutamento e seleção.

“A qualidade deste processo seletivo contribuirá para a qualidade dos funcionários contratados. Além disso, prezamos pela absorção de jovens aprendizes e estagiários técnicos que apresentam bom desempenho durante o programa e são desenvolvidos nas trilhas técnicas de água e esgoto”, explica.

Elizabeth acredita que, em termos de inserção laboral, o segmento privado de saneamento está no caminho certo.

“Aqui no Grupo, promovemos a inserção com as trilhas de desenvolvimento, formando os profissionais para as atividades em que atuam. Atualmente, estamos trabalhando numa nova trilha técnica para a equipe de manutenção”, comenta. “Ainda monitoramos o mercado, buscando identificar pessoas via consultorias de captação de mão de obra, além do trabalho direcionado de assistência social para captar reabilitados no INSS”, completa.

Elizabeth não tem dúvida de que as oportunidades são grandes para quem deseja trabalhar no setor de saneamento. “Cerca de 35 milhões de pessoas ainda não têm acesso a água potável, e o tratamento de esgoto chega a menos de 50% da população brasileira. Dessa forma, os avanços no setor são fundamentais para a saúde e qualidade de vida das pessoas”, analisa. A superintendente lembra ainda que a conexão com o meio acadêmico é necessária para apoiar esse processo de crescimento e evolução.