Nesta sexta-feira (5), o diretor presidente da Sanesul Walter Carneiro Junior juntamente com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul darão um importante passo, firmando uma parceria público privada para o investimento de obras de esgotamento sanitário no Estado.

A assinatura do contrato da PPP formalizando o início desse trabalho, acontecerá amanhã e mudará a realidade das famílias sul-mato-grossenses.

O grupo Aegea será o contratado para o repasse da operação do serviço de esgotamento sanitário no interior. Um leilão foi realizado no ano passado, no qual o grupo foi o vencedor.

Por não se tratar de uma concessão, não é necessário pagamento de outorga. O critério de escolha do grupo foi a apresentação do menor preço para a prestação do serviço.

“O grupo apresentou o menor valor por metro cúbico de esgoto a ser coletado e tratado. 38% menor do que o que definimos no edital”, expõe o diretor-presidente da Sanesul, Walter Carneiro Júnior.

Diante disso, o presidente garante que “não haverá mudança na tarifa. Essa parte ainda fica conosco. Eles foram contratados apenas para a parte operacional”, explica.

Sobre a Aegea

A Aegea é um grupo ao qual a Águas Guariroba também faz parte. Atua em cerca de 200 cidades brasileiras e, para atender a Sanesul, abriu outra empresa, a SPE Ambiental MS Pantanal.

A previsão é que em 30 anos o valor movimentado chegue a casa dos R$ 3,6 bilhões, entre melhorias e manutenção.

Em 10 anos, R$ 1,1 bilhão serão investidos em construções, equipamentos e universalização da coleta de esgoto. Já a operação do serviço pelo prazo de 30 anos, deve somar R$ 2,5 bilhões.

Segundo Carneiro, o objetivo é atender ao Marco do Saneamento. “A universalização do saneamento básico deve estar pronto até 2033, então resolvemos antecipar esses investimentos. O projeto começou em 2015, onde definimos o modelo de gestão ideal para a expansão do esgotamento sanitário local”, afirma.

Com uma boa expectativa, o diretor da Sanesul diz que “espero que Mato Grosso do Sul seja o primeiro estado do Brasil a universalizar o esgotamento, com coleta, tratamento e destinação final”.

Após ter o contrato assinado, a Ambiental MS Pantanal tem o prazo de 90 dias para validar as operações em todo o Mato Grosso do Sul.

Carneiro garante que todas as regiões atendidas pela Sanesul serão contempladas. “Dos maiores aos menores, dos mais carentes aos mais abastados, o investimento será igual. É um modelo único no Brasil e que manter o equilíbrio”, finaliza.