Christianne Dias, Diretora-Executiva da ABCON SINDCON, foi moderadora do painel “A visão dos investidores e do mercado para o setor de saneamento”, realizado na 6ª edição do FÓRUM NOVO SANEAMENTO, evento que debate soluções e alinhamento de  ações em prol do saneamento, em 12 de agosto, em São Paulo. 

Christianne destacou que, após o Marco Legal, o setor vive uma verdadeira transformação: “São mais de R$ 180 bilhões em investimentos contratados, 60 leilões realizados e mais de 1.500 municípios com participação privada. Um avanço que reforça a importância de entender o que deu certo e o que ainda precisa ser feito para garantir o futuro do saneamento no Brasil”, afirmou.

Entre os temas apresentados pelos participantes estavam: os aprendizados da primeira geração de contratos, os planos de investimentos para os próximos 10 anos, correções de modelos e rotas para alavancar investimentos, e os desafios e soluções para a materialização dos investimentos previstos para os próximos anos.

Ao seu lado estavam os palestrantes: Ricardo Batista dos Santos, Diretor de Regulação Técnica, Comercial e Fiscalização da Sabesp; Fabiana Ieno Judas, Diretora de Operações Financeiras da Aegea Saneamento; Marilene Ramos, Diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Grupo Águas do Brasil; Ruy Sant’Anna, Desenvolvedor de Negócios na Unidade Saneamento (SEEL) Engenharia; e, Eduardo Christensen Nali, Chefe do Departamento de Saneamento Ambiental no BNDES. 

Ilana Ferreira, Superintendente Técnica da ABCON SINDCON,  palestrou no painel “IMPACTO DAS TARIFAS SOCIAIS SOBRE OS CONTRATOS VIGENTES: QUAL O RISCO PARA A MODICIDADE TARIFÁRIA” no evento. Ao seu lado estavam Cássio Cossenzo, Superintendente de Estudos Econômicos e Fiscalização Financeira na Adasa, e Edgar Perlotti, Gerente de Regulação da Iguá Saneamento. 

Ilana apresentou em sua participação a posição consolidada das empresas privadas de saneamento sobre o impacto das tarifas sociais, baseada na experiência coletiva dos associados da entidade. Na ocasião, abordou também as preocupações do setor sobre sustentabilidade dos contratos, propostas de aprimoramento dos marcos regulatórios, e estratégias para conciliar objetivos sociais com viabilidade econômica. 

O professor e advogado Wladimir Antonio Ribeiro, sócio responsável pela área de saneamento do escritório Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques, Sociedade de Advogados, atuou como moderador do painel. 

A solução para o equilíbrio dos contratos vigentes, de que forma pode-se transferir ao Governo Federal o custo dessa iniciativa e como as concessionárias e agências reguladoras têm se preparado para minimizar o impacto nos contratos vigentes foram os pontos debatidos no encontro.